eletrico-inovador-gwm-ora-haval-rede-brasil-inovacao-midia-kit-publicidade-propaganda-marketing-agencia-assessoria-imprensa-leads-vendas-lancamento-4
eletrico-inovador-gwm-ora-haval-rede-brasil-inovacao-midia-kit-publicidade-propaganda-marketing-agencia-assessoria-imprensa-leads-vendas-lancamento-5

Descarbonização e cidades resilientes estão na agenda da construção, diz CBIC no CB Debate

“O clima não pode esperar” foi tema de debate promovido pelo jornal Correio Braziliense sobre os desafios de 2024 e que contou com a participação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Eduardo Aroeira, vice-presidente da entidade, destacou as ações e os desafios do setor para contribuir com o desenvolvimento sustentável do país.

Aroeira destacou as principais iniciativas da CBIC para fomentar a sustentabilidade na agenda da construção brasileira. Ele contou a intenção da entidade de anunciar o compromisso do setor com a descarbonização e apresentar os avanços da construção em direção ao compromisso com o meio ambiente durante a COP 30, que será realizada na cidade de Belém (PA), em 2025.

“A CBIC está debruçada e introduzindo na agenda do setor temas como descarbonização, segurança hídrica e construção com madeira. São ações crescentes, que carregam a modernidade, a inovação e esse olhar para o meio ambiente. É importante lembrar que engenharia e sustentabilidade andam juntas”, disse.

A necessidade de investimento em segurança hídrica das cidades foi destacada pelo vice-presidente da CBIC como medida essencial para mitigar as emergências climáticas. Aroeira enfatizou o papel da construção na adaptação urbana às mudanças climáticas e na redução de riscos associados aos eventos climáticos extremos, como inundações, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Para ele, o envolvimento da sociedade organizada com o planejamento das cidades é essencial para alcançar resultados positivos e impactar o dia a dia da população.

“A construção é responsável pela formação das cidades e quer contribuir com a resiliência das cidades. Assistimos de forma constante as consequências desses eventos climáticos extremos e precisamos unir esforços, inclusive envolvendo a sociedade organizada nessas discussões que podem influenciar as medidas de prevenção e a forma de lidar com as consequências. Não consigo ver um futuro sustentável sem o envolvimento de todos, de toda a população que vive, usufrui, conhece as prioridades e cuida das cidades”, disse, apresentando o projeto da CBIC denominado O Futuro da Minha Cidade, que envolve a população no planejamento de futuro das cidades.

Alternativa sustentável para amenizar os danos ao meio ambiente, a construção com madeira vem crescendo no Brasil nos últimos anos. Segundo Aroeira, esse sistema construtivo, replantado segundo critérios certificados, garante ganhos ambientais, pois absorve CO2, e torna os canteiros de obras mais limpos, produtivos e sustentáveis. Citando dados da Urbem, empresa brasileira do setor, Aroeira contou que cada metro cúbico de madeira engenheirada captura uma tonelada de carbono da atmosfera.

“Construção com madeira significa industrialização e sustentabilidade. Um sistema construtivo ainda novo no Brasil, mas que tem ganhado espaço exatamente por estar alinhado com a agenda ambiental. Países europeus já utilizam o material na estrutura e composição de edificações e a CBIC participa de forma ativa de ações e debates para ampliar cada vez mais esse mercado no país”, afirmou Aroeira.

Regulação

O licenciamento ambiental foi listado pelo vice-presidente da CBIC como pauta prioritária do setor. Segundo Aroeira, a CBIC acompanha as mudanças na legislação, visando simplificação, eficiência e segurança jurídica para o licenciamento.

O vice-presidente da CBIC ainda mencionou a atuação da entidade junto ao poder público para a ampliação do IPTU Verde, que oferece descontos ao contribuinte que adota ações sustentáveis em seu imóvel. Para ele, a medida deve estimular os empreendimentos sustentáveis e ações dos cidadãos na busca por um meio ambiente equilibrado.

“É importante reconhecer as condutas individuais em torno de uma transição continuada no modelo de negócios do setor, beneficiando consumidores conscientes e engajados com a sustentabilidade”, destacou.

Também participaram do painel, que aconteceu nesta terça-feira (19), o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; a coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo; e os jornalistas Denise Rothenburg e Vicente Nunes, mediando o debate.

O tema tem interface como o projeto “O Futuro da Minha Cidade”, da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da CBIC, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) e com o projeto “Cenários e Transição para uma Economia da Indústria da Construção de Baixo Carbono”, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

https://cbic.org.br/

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp