MenuPOA após a enchente que assolou Porto Alegre aconteceu nesta terça-feira (18), na sede da Associação Comercial de Porto Alegre.
A reunião-almoço contou com as participações do prefeito da capital, Sebastião Melo; do presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul, Claudio Teitelbaum; do presidente do Conselho do LIDE RS, Eduardo Fernandez; da presidente do Instituto de Estudos Empresariais, Paola Magnani; e do CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério. O evento teve como mediador o sócio-fundador da Critério e vice-presidente da ACPA, Cleber Benvegnú, para debater a proposta “Porto Alegre pergunta e o prefeito responde”.
Antes do evento, foi realizado um ato simbólico no terraço do Palácio do Comércio em apoio ao Movimento RSNASCE. O Movimento está trabalhando para que as doações aos atingidos das áreas de turismo e eventos cheguem ao seu destino. O Instituto RSNASCE atuará, ao longo de três anos, na captação de recursos privados para a reconstrução desse segmento. Participaram do ato o prefeito, Sebastião Melo, e o presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Pinheiro, além de vereadores e deputados e lideranças do setor de turismo e eventos.
A presidente da ACPA, Suzana Vellinho Englert, em sua fala de abertura falou sobre a participação da entidade na reconstrução da cidade. “A atuação responsável da ACPA na reconstrução da cidade acontece através dos pleitos com os gestores municipais, na busca dos melhores caminhos junto a outras entidades empresariais, unindo forças e apresentando alternativas para que a jornada de recuperação da nossa cidade seja a mais ágil e próspera”, comentou.
O prefeito de Porto Alegre iniciou sua participação recapitulando alguns momentos da crise climática que atingiu o município. Melo, referindo-se às criticas recebidas no gerenciamento da enchente, afirmou que o enfrentamento de uma crise é “pensar e agir de forma rápida”. O prefeito também respondeu questões enviadas pelos empresários, que prestigiaram o encontro na plateia. A busca de recursos, a limpeza da cidade e a reabertura do aeroporto Salgado Filho e das estações de trem dominaram o restante do encontro.
“A rodoviária já está funcionando, o Mercado Público reabriu, as ruas já estão sendo liberadas. Sobre a Trensurb, tivemos reunião e propomos assumir a casa de bombas gerida por eles. Da nossa parte, vamos avaliar as comportas que atendem ao trem, e as que não forem necessárias, talvez sejam definitivamente fechadas”, revelou Melo.
Contudo, a retomada do aeroporto, na visão do administrador da Capital, depende diretamente do governo federal, que já se comprometeu a avaliar os danos e subsidiar as reformas necessárias à operação. “Não sou advogado da Fraport, mas a empresa vem sofrendo perdas desde a pandemia. Portanto, o reequilíbrio do contrato é necessário. O aeroporto é fundamental para nossa recuperação e é para ontem, não podemos esperar até o fim do ano”, declarou.