Quatro escolas municipais atuam como abrigos temporários
Quatro escolas próprias de ensino fundamental da rede municipal de educação vem atuando, desde o dia 4 de maio, como abrigo aos atingidos pela enchente histórica na Capital. As escolas Aramy Silva (bairro Camaquã), Elyseu Paglioli (Cristal) Jean Piaget (Rubem Berta) e Grande Oriente do Rio Grande do Sul (Rubem Berta) abrigam ao todo cerca de 600 pessoas.
Nos quatro abrigos, os acolhidos recebem alimentação, e o apoio de técnicos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e da Secretaria Municipal de Saúde. As direções, com o apoio da comunidade escolar e de dezenas de voluntários trabalham diariamente nas mais diversas frentes para garantir o acolhimento. A Associação Brasileira de Educação, Saúde e Assistência (Abess), parceirizada da prefeitura, responsável pelo programa Incluir + POA, também participa da ação com uma equipe de mais de 50 psicólogos e assistentes sociais nos locais.
“As escolas são um ponto de referência e suporte das comunidades e neste momento não seria diferente. A rede de escolas e de servidores da educação da Capital esteve desde o primeiro momento desta catástrofe climática na linha de frente de apoio aos atingidos”, afirma o secretário de Educação José Paulo da Rosa.
A Escola de Ensino Fundamental Porto Novo, no bairro Santa Rosa de Lima, também chegou a atuar como abrigo, recebendo 130 pessoas, que foram transferidas para um novo espaço organizado pela prefeitura no Sesi Rubem Berta.
As escolas que servem de abrigo foram selecionadas pela gestão da Smed sobretudo por não registrarem grandes danos causados pelas condições climáticas. Nos locais, há brinquedotecas para as crianças e espaço para os pets. São realizadas uma série de atividades como corte de cabelo, aulas de capoeira e ginástica e exibições de filmes.
Também estão sendo organizadas ações especiais para este domingo, 12, Dia das Mães.
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